terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Júlio Verne


Sim, eu tenho a pancadinha do séc.XIX, mas considero Júlio Verne fabuloso!
Escreve de um modo verdadeiramente apaixonante obras rotuladas de infanto-juvenis. Mal rotuladas portanto, pois deveriam ser rotuladas de: livros fantásticos dos 8 aos 80.
Acho-o engenhoso e talentoso. talento para escrever, engenho para inventar aventuras com um conhecimento (da época) excelente, que deixa muitos leitores confusos: "afinal, ele fez a viagem ou pesquisou até à exaustão e está tão somente a inventar estas viagens?"
É de leitura agradável, leve e rápida. Cada livro é como se fosse uma lufada de ar fresco de tão bem que se lê. Eu não gosto de livros ilustrados porque me limitam a imaginação, abro no entanto uma excepção  a estas obras, pois estão muito bem ilustradas.
Um clássico autor a não perder para os amantes de aventuras!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ler é...

Num belo fim de tarde domingueiro... por coincidência o último  antes do Natal, fui ao Parque da Lavandeira, o qual muito aprecio, enquanto o resto do mundo foi para o shopping.
Ao passear lá, vi este estranho "fruto" a nascer nesta bonita árvore. 
Não pude deixar de marcar tão bela frase, de modo que aqui a edito para vocês, como que em jeitos de prenda de Natal. Desculpem a má qualidade da fotografia (teve de ser com telemóvel, porque não tenho máquina fotográfica!), o que interessa, já diziam os outros, é o gesto! 
Vamos então fazer amor, muito muito amor!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

a culpa foi do cheiro..


Quando era pequenina, não acabada de nascer mas pequenina, a minha altura preferida do dia era quando, na hora de deitar e para chamar os bons sonhos, o meu pai lia para mim e para a minha irmã uma história.. Um pequena história de uma colecção de livros da Disney, que se calhar vocês também tiveram, a Alice no país das maravilhas era amarelo, a bela adormecida vermelho e por aí fora.. só não havia lugar para o 'Asterix'.. Com o passar dos anos as histórias à beira da cama acabaram e começaram os livros da 'Uma Aventura' e 'Viagem no tempo', lidos com sofreguidão, às vezes ao ritmo de um por dia! Mas a culpa.. a culpa foi do cheiro.. o cheiro a livro, a pó.. a páginas amareladas e pegajosas dos livros antigos da minha mãe e do meu pai. Sabem o que quero dizer? ;) Mas velhos ou novos.. o que interessa são as letras! A história!Houve uma altura que no Natal a minha lista tinha um cd e um livro.. hoje em dia tem dois livros..

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Leitura de casa-de-banho


Em média, as pessoas vão uma vez à casa-de-banho por dia.
Algumas são despachadinhas, outras depende dos dias... 
Se pertencem ao 2º grupo, já decoraram as disposições dos azulejos e já sabem de cor as etiquetas dos champôs, ler é sempre uma boa ideia!
Vejamos, 5 minutos por dia sentadas no trono, dá qualquer coisa como 2h30 ao final do mês, e umas simpáticas 30h ao final do ano!
Mas ler na casa-de-banho é uma ciência! E nem qualquer livro serve! Não pode ser um muito chato senão adormecemos, nem um demasiado interessante, pois arriscamo-nos seriamente a ficar com os pés dormentes e o rabo gelado!
Venho aqui partilhar que encontrei o livro ideal para minha companhia nestes tempos de alívio!
Chama-se "Memória do Mundo", é uma edição do Círculo de Leitores, e dá-nos muito resumidamente umas luzes sobre a história da Humanidade. 
E porque é que este livro é bom para se ler no "escritório"? 
Ora, parece que quem o fez devia ter o mesmo problema no banco de cerâmica, pois dividiu por temas e fez um capítulo por página, com ilustrações, texto explicativo e caixas de texto complementar. E adivinhem em que média de tempo se lê cada capítulo ou cada dois capítulos (depende do dia)...? 
Pois é! Cerca de dois a cinco minutitos... Agora já não mais dou o tempo passado nessa bela divisória da casa por totalmente perdido!EhEh!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Já que a Jane lançou o mote, aqui deixo a história da minha iniciação ao mundo da leitura.

Os meus pais nunca tiveram o hábito da leitura, mas também nunca ma negaram. A curiosidade literária sempre partiu de mim. Houve um pequeno e simples episódio na minha vida literária, que a mudou por completo.

Foi na 2ª classe (porque naquele tempo não se tinha por norma dizer 2º ano do ensino básico :P): a professora escolhia sempre aleatoriamente um de nós para ler as frases do livro na lição de Língua Portuguesa. E nesse dia calhou-me a mim. Eu abri o livro, e passados aqueles dois segundos de receio/embaraço, porque todos líamos aos engasgos, li as frases (pela primeira vez diga-se), como se já as soubesse de cor. Depois de receber o elogio por ter lido tão bem, estava atónita por não me ter engasgado, e achei que ler era fácil e divertido. Depois de todos os livros para crianças que li, exactamente na 4a classe, aborrecida e sem mais para ler, peguei no "Uma Aventura no Carnaval", e depois desses, os cinco e por aí fora... cheguei a ser a sócia nº1 da biblioteca da escola:) e não mais parei até hoje.

Descobri por mim mesma que ler é uma experiência maravilhosa e sempre nova, que nos transporta para diferentes mundos, e é um desalento quando, (não que aconteça em todos os livros, mas somente em alguns) reparo que me aproximo assustadoramente rápido do fim... fecho o livro com um suspiro, enquanto os personagens se despedem.
Ler é um vício. E bom!