Caras amigas, estamos aqui reunidas neste dia para celebrar o gosto pela leitura e para aprofundar, escarafunchar e investigar sofregamente a vida e opinião literária de cada uma.
Vamos então começar aquilo para que este espaço foi feito.. Mas não comecemos pelo principio ou pelo fim.. comecemos pelo meio! É isso mesmo.. pelo meio..
Estou obviamente a referir.me ao meio da nossa vida literária, os maravilhosos tempos do liceu. Não, não me estou a referir a Eça de Queirós e aos Maias, até porque li apenas 30% da obra (uma vergonha eu sei!). O que eu quero saber é a vossa opinião sobre a "Aparição" de Virgílio Ferreira.
Eu adorei o livro, é daqueles que nos faz pensar e para mim é uma das melhores histórias que já li, até porque eu adoro existencialismo. Acho que daria um excelente filme, apesar de os argumentos adaptados ficarem sempre aquém das expectativas. É sem dúvida um livro para reler um dia.
Aguardo intervenção de vossa parte e deixo.vos com um excerto. Bye Bye!
Vamos então começar aquilo para que este espaço foi feito.. Mas não comecemos pelo principio ou pelo fim.. comecemos pelo meio! É isso mesmo.. pelo meio..
Estou obviamente a referir.me ao meio da nossa vida literária, os maravilhosos tempos do liceu. Não, não me estou a referir a Eça de Queirós e aos Maias, até porque li apenas 30% da obra (uma vergonha eu sei!). O que eu quero saber é a vossa opinião sobre a "Aparição" de Virgílio Ferreira.
Eu adorei o livro, é daqueles que nos faz pensar e para mim é uma das melhores histórias que já li, até porque eu adoro existencialismo. Acho que daria um excelente filme, apesar de os argumentos adaptados ficarem sempre aquém das expectativas. É sem dúvida um livro para reler um dia.
Aguardo intervenção de vossa parte e deixo.vos com um excerto. Bye Bye!
"Mas dizer isto é tão absurdo! Sinto, sinto nas vísceras a aparição fantástica das coisas, das ideias, de mim, e uma palavra que o diga coalha-me logo em pedra. Nada mais há na vida do que o sentir original, aí onde mal se instalam as palavras, como cinturões de ferro, aonde não chega o comércio das ideias cunhadas que circulam, se guardam nas algibeiras. Eu te odeio, meu irmão das palavras que já sabes um vocábulo para este alarme de vísceras e dormes depois tranquilo e me apontas a cartilha onde tudo já vinha escrito... E eu te digo que nada estava ainda escrito, porque é novo e fugaz e invenção de cada hora o que nos vibra nos ossos e nos escorre de suor quando se ergue à nossa face."
2 comentários:
Já dei a minha opinião sincera sobre as professoras de Português... e talvez por ter sido obrigada a ler Virgílio, não o soube apreciar devidamente... ele, o Padre António Vieira e Luís de Sttau Monteiro foram parar direitinhos à minha lista negra... e os Maias li muito bem, porque já me tinha iniciado nas leituras Queirosianas muito antes de serem assassinadas, desgastadas, trucidadas, esfrangalhadas e deturpadas nas aulas. Senão era mais um para a lista.
Como li o livro por obrigação, nem me dei ao trabalho de lhe procurar um sentido, e não gostei nada do sentido que me foi imposto ao estudá-lo. Talvez daqui a uns anos volte a reler. Confio mais na vossa opinião que na das profesoras;)
Como voces, fui "obrigada" a ler os Maias, a Aparição, entre outros.ja la vão uns anos que eu o li, concerteza como voces. Sei que adorei o livro, que o devorei, porém já se tinha varrido da memoria o porquê. Fiquei contente ao reler este excerto, porque me avivou a memoria de ter achado, quando o li, uma obra literaria fantastica. ;)
Enviar um comentário